domingo, 9 de agosto de 2009

Contraprova



D
epois de tantos anos,

Desde que voaste sem dar limite às tuas asas,

Ainda povoas meus sonhos,

Sem cerimônia,
Semanalmente.

E se cantar te trouxesse de volta,
Eu cantaria versos fortes,

E inventaria rimas ricas.


Até quando me suporto?
Enquanto metade à contraprova,

Enquanto ajoelhado a procura dos elos,
Do colar que se partiu.


Quebrei os espelhos,

Por vergonha de me ver,

De supor não haver perdão,

De ainda te enxergar nos meus olhos,

De ainda querer pisar com teus pés o meu chão...

(para meu avô e pai, Gabriel)

7 comentários:

Janice Diniz disse...

Oiiii

O livro tá à venda no site da editora, é só clicar abaixo da capa dele, "Editora Protexto" que tá no Teofilina.

Assim que lançar o teu me avisa. Já tá na hora, hein, poeta!!!

Beijão!

Anônimo disse...

Querido amigo avassalador...já de manha cedinho embriagada por mais este barrilde vinho recheado de letras poderosas... As vezes tenho a sensação de voce foi possuido por Clarice, ela mesma, a Lispector!

Tato Skin disse...

Bom aqui, gostei do que li.Vou voltar.
abç

Ju Peres disse...

*clap*clap*clap*clap*
comentário meu num vale....já sou fão!
:p
bjO

Anônimo disse...

"Quebrei os espelhos,
Por vergonha de me ver,"

achu que faço isso direto ^^
rs

adorei o poema

bjinhus

Fabiola disse...

lindo lindo!!!
que saudades de me emocionar
com as coisas lindas q saem de seu coração
um bjão p vc!

Luana Freitas disse...

Fazia um tempo que não passava por essa Taberna.. faz falta me deliciar com estes poemas.. estou completamente out... essa vida maluca não é?! sempre bom visita-lo... e elogios... acho que vc já sabe td oq eu penso, certo?! beijooss