quinta-feira, 8 de maio de 2008

Carpos, metacarpos e falanges


Estou nas tuas mãos, como a forte linha da vida na tua mão esquerda,
Como as digitais em teus dedos,
Mas a impressão que tenho,
É que te desencontro,
E perco a linha.

E quando me vejo, escorregando entre teus dedos,
Agarrado às tuas falanges,
Esperneio, me reviro, grito, resisto.

Anseio que leve a mão ao teu colo,
Pelos teus cabelos,
Ao teu peito.

No por enquanto,
Me protejo debaixo das tuas unhas.
Com muito tato,
Me equilibro entre teus dedos cruzados.

Quem sabe um dia surge uma cigana,
Que me aponte em tua palma,

Que me leia em teu destino...

2 comentários:

Luana Freitas disse...

adorei :)

Anônimo disse...

Enfim o acesso à Taberna! Não seria uma má conexão que me impediria.
Deu a lógica, Taberneiro: gostei de tudo. Eu já sabia.
Teus amigos sentem a tua falta.
Beijos!